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diasdechocolate

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O tão esperado vestido de Amal

Finalmente, foi divulgado o vestido de noiva da Sra Cloney! Já tinha adorado o macacão branco e o chapéu com que apareceu numa das (quinhentas) festas de casamento que derão e o vestido de noiva não ficou nada atrás. Esta foto, de perfil, não permite grandes observações mas, na minha modesta e irrelevante opinião, é bem giro! Quanto ao véu (e não sou grande fã de véus) acho-o bonito talvez por ser simples e cair ali tão bem no vestido.

 

Estão uns giraços, não?

(Não quero ser cruel mas parece-me que será casamento para quê, 1 anito? Talvez dois, a ser generosa!)

 

 

Como se mede a "Experiência"?

Anúncios e mais anúncios de emprego, procurados por largas centenas de desempregados e (para mal dos meus pecados), na maioria deles, exige-se experiência. Mas não são nada meigos na experiência pedida. Uns exigem três anos, outros cinco só que a dúvida que me assalta é a forma como se mede esta experiência e com que direito excluem pessoas só porque não tem aquele período de trabalho! Ninguém garante à instituição que recruta que um profissional com três ou cinco anos de experiência tem mais aptidão e conhecimentos do que outro com um ano...ou com oito meses. Tudo depende do trabalho, do local e até das pessoas que se encontram pelo caminho. Mas é claro que quem recruta está-se, obviamente, nas tintas para isto!

Depois há aqueles que sem experiência nenhuma têm de mendigar procurar desenfreadamente uma pequeníssima oportunidade que nenhuma instituição dá porque (dizem os seus representantes) os processos de integração são muito morosos! É, ajudar um profissional a adaptar-se ao seu novo trabalho custa muito tempo (e dinheiro). Por esta ordem de ideias, posso concluir que só haverá oportunidades para aqueles que demonstrem experiência anterior mas eu pergunto: se nunca derem oportunidade aos inexperientes, estes nunca terão experiência para trabalhar, certo?

Passa tudo tão a correr!

Se há coisa que me enerva é perceber que o tempo passa demasiado depressa! Assim de repente, Setembro já está a acabar, o fim de semana (que ainda há bocadinho tinha começado) já lá vai e, nestes dois dias, o Benfica ganhou mais um jogo (e joga daqui a nada outra vez), o Cloney casou, o Costa ganhou as primárias e tive um jantarinho de família que passou sem dar conta. Divirti-me muito (e comi tanta coisa boa), é o que vale!

Agora, segunda-feira outra vez, início de uma nova semana que espero que traga oportunidades de mudança. (Vamos acreditar que sim)

Os enfermeiros, as greves, a exaustão....

Hoje é dia de greve nacional dos Enfermeiros. Uma greve convocada por tantos motivos e que também a mim diz respeito. Sim, sou enfermeira, tenho mais enfermeiros na família e fico muito desiludida a ver a situação actual da minha (nossa) profissão. Para a maioria das pessoas, os enfermeiros são apenas pessoas que estão nos hospitais a cumprir ordens dos médicos. Para os que necessitam de cuidados de saúde somos muito mais. Não somos empregados de ninguém, trabalhamos numa equipa multidisciplinar de forma a prestar cuidados de saúde de qualidade. Não é só a injecção, não é só o banho, é muito mais do que isso. Mas, pelos vistos, estes cuidados só são necessários no estrangeiro para onde vão a maioria dos que se formam por cá. Os números são assustadores: saem, todos os anos 2500 enfermeiros para o estrangeiro, outros tantos se ausentam por reforma, atestados ou licenças e com tantas saídas, estima-se que faltem 25000 enfermeiros em Portugal. Vinte e cinco mil! O ministro considera um esforço heróico abrir concursos para mil. Para ele, serão certamente suficientes, já que terá um bom seguro de saúde e, se precisar de cuidados, desloca-se a qualquer um dos hospitais privados (que batem palmas à degradação do SNS). O problema coloca-se para aqueles que não têm condições de recorrer à saúde privada mas que pagam os impostos que, supostamente, lhes dariam direito a usufruir do sistema de saúde público. Fazer análises, exames de dignóstico, cumprir os tratamentos a doenças oncológicas sem interrupções e sem a cobrança das taxas moderadoras absurdas que afastam a maioria dos serviços de saúde. Custa-me ainda mais ver esta situação porque vejo a sobrecarga (física e emocional) daqueles que trabalham nos hospitais e centros de saúde para suprir as necessidades e vejo-me sem trabalho, sem puder fazer muito para mudar isto. Estou em casa há um ano, entre formações e outros cursos que possam trazer outras perspectivas, a esquecer o que aprendi e a perder oportunidades de aprender mais. As instituições que empregam pedem enfermeiros com experiência de 1, 2 , 5 anos só esquecem a necessidade de ensinar os que agora são novos e inexperientes (que serão os experientes daqui a uns aninhos). Espero, espero sinceramente, que quem sofre com esta greve perceba a importância de a fazer e a importância de haver elevada adesão para que os cuidados de saúde melhorem e se aproximem daquilo que impõe a democracia. Percebo que não haja muita vontade de investir nesta área muito dinheiro só que, sempre ouvi dizer, a saúde é o mais importante de tudo!

O Outono chegou...

E quando damos por nós, já estamos em Setembro (no fim), o Verão armou-se em discreto este ano, não nos premiou com uns dias decentes e já estamos no Outono! Quer dizer, pelas chuvadas dos últimos dias e pelo frio que faz pelas manhãs diria que o Inverno é que se antecipou para nos infernizar a paciência! Mas vamos ser tolerantes e dar as boas vindas à nova estação, que traga muitas castanhas assadas (muitas mesmo), umas belas tardes de leitura em frente à lareira (lá mais para Novembro) e já agora, um trabalho, que ando com muita má sorte!

 

 

 

Foto:myguide.iol.pt

Sair do fosso

Andei aqui uns dias com um humor de cão, sem vontade de falar para além do essencial, sem motivação alguma para o que quer que fosse. O motivo é o mesmo desde há uns meses mas a verdade é que este foi o pior período pelo qual passei. Os meus pais, que têm uma paciência de santos, compreendem e aguentaram a situação por uns dias, só que chega a um ponto tal que já não dá para suportar mais. Acordar todos os dias e nao ter objectivos profissionais palpáveis é tramado. Penso no tempo que já perdi (e que continuo a perder), no que podia ter aprendido se estivesse a trabalhar, as pessoas que poderia ter conhecido, para piorar a stiuação, a noção que as oportunidades são cada vez mais escassas. Não sei mais onde procurar, não conheço ninguém que me possa ajudar e já começo a ficar cansada de ouvir o mesmo (e discriminatório) argumento de sempre "procuramos pessoas com experiência"! Ok, procuram pessoas com experiência e eu ando à procura dela mas se todos empregadores pensarem assim, eu nunca terei um trabalho na vida. Para ter experiência é preciso que haja uma oportunidade que, actualmente, ninguém quer dar aos mais novos (e desprovidos de cunhas)! É preciso que se faça luz na cabeça de quem emprega. Eu quero muito trabalhar, desespero na ânsia por um trabalho e temo não conseguir encontrar nada nos próximos tempos. Invejo, mas invejo a sério, todas aquelas pessoas que têm o seu trabalho, que gostam daquilo que fazem e se sentem felizes com a vida que levam. Eu também quero ser assim (e acredito que serei) mas calculo que até chegar a esse momento celestial ainda terei muito que correr!

Detesto (estas) surpresas meteorológicas!

Mas o que é isto? O Inverno resolveu chegar uns mesitos mais cedo sem avisar ninguém e agora é chuva e trovoada com fartura? Vamos lá pôr as coisas no lugar: ainda é Verão, ainda devia estar sol e calor. Hoje já tomei um banho contrariada (e suspeito que se sair novamente da porta para fora, não me ficarei por aqui) e percebi que ainda não estou preparada para as estações cinzentonas. Um dia ou outro com umas nuvens ainda vá, mas este dilúvio acompanhado de trovoada (que odeio) não era necessário. Se este dia foi um teste pois que está mais do que reprovado! 

Eu sei que o tempo anda todo baralhado com as trapalhadas que "a gente" faz por aqui mas assim deixa-nos ainda mais desorientados. Ninguém calça sandálias de manhã e leva umas galochas na carteira (isso só acontece com saltos altos e sabrinas)! Já para não falar do quão stressante é andar de guarda-chuva numa mão, carteira no outro braço, chaves do carro/de casa na mão, sem esquecer que, normalmente, é nestes momentos que alguém se lembra de nos ligar para o telemóvel (que resolveu brincar às escondidas dentro da mala). Destesto isto, quero sol outra vez!

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