Já devem ter ouvido dizer que hoje, 30 de Outubro, é o Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama. Fala-se muito deste tema mas a verdade é que não chega. As estatísticas indicam o aparecimento de 11 novos casostodos os dias em Portugal! É assustador pensar nisto. No entanto, não devemos ficar apenas alarmadas (ou alarmados, também há homens que sofrem de cancro de mama), temos de agir, fazer o que está ao nosso alcance para prevenir o aparecimento desta doença. Em primeiro lugar, deve manter-se um estilo de vida saudável que inclua uma alimentação equilibrada e exercício físico regular. Depois, deve-se estar atento a alguns sinais de alerta, realizar o auto exame da mama e a mamografia de rastreio anualmente ou de dois em dois anos em mulheres com quarenta ou mais anos (Liga Portuguesa contra o cancro, 2009), excepção feita àquelas mulheres que apresentem risco acrescido de desenvolvimento da doença por antecedentes familiares e/ou história pessoal. Não há garantias absolutas que a doença não se desenvolverá se fizermos estes passos mas estima-se que a realização do auto-exame da mama permite detectar 90% dos casos de cancro em fase inicial (Medipedia, 2014). E é tão simples...
Para uma cuidadosa prevenção, para além do auto-exame da mama, há que prestar atenção a alguns sinais de alerta. São eles: alteração do tamanho da mama; alteração na estrutura da pele; alteração da consistência da pele; vermelhidão ou erupção da pele/mamilo; inversão ou alteração do tamanho ou forma do mamilo; inchaço da axila ou em torno da mesma; perda de líquido pelo(s) mamilo(s) e/ou dor constante na mama ou axila (Portal da Saúde, 2005). Volto a relembrar que o objectivo não é alarmar, é informar das formas de prevenção que temos ao dispôr. Logo, na presença de alguns destes sinais, é importante procurar um médico para que se proceda à análise mais específica do caso.
Relativamente ao auto-exame da mama, aconselha-se que todas as mulheres o realizem uma vez por mês, a partir dos 25 anos de idade. O momento ideal para realizar o exame é o quinto dia depois de iniciada a menstruação ou qualquer dia fixo do mês, caso a mulher se encontre na sua fase pós-menopáusica (Medipedia, 2014). O auto-exame consiste em alguns passos básicos que se encontram explicados na folheto da Sociedade Portuguesa de Senologia.
Referências Bibliográficas:
Liga Portuguesa Contra o Cancro - Cancro da mama [Em linha]. Lisboa: 2009. [Consult. 22 Jul. 2014]. Disponível em WWW:<URL:http://www.ligacontracancro.pt/gca/index.php?id=308>.
Medipédia – Cancro da mama. [Em linha]. Lisboa: 2014. [Consult. 22 Jul. 2014]. Disponível em WWW:<URL:http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=701#8>.
Ministério da Saúde – Cancro da mama [Em linha]. Lisboa: 2005 [Consult. 23 de Jul. 2014]. Disponível em WWW:URL:http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/ministeriosaude/doencas/cancro/cancro+mama.htm>.
Sociedade Portuguesa de Senologia – Postal Auto Exame da Mama. [Em linha]. Lisboa: 2007. [Consult. 23 Jul. 2014]. Disponível em WWW:<URL: http://www.spsenologia.pt/wp-content/uploads/2008/04/postal_mama_1.pdf>.
Mulher que é mulher vive permanentemente com alguns dramas na vida. Não encontrar um homem inteligente, lindo de morrer, simpático, honesto, trabalhador, divertido ou não saber o que vestir ou calçar são, para mim, os mais frequentes! Mas depois há outros, igualmente traumatizantes e um deles é não saber o que fazer ao cabelo. Há uns dias surgiu-me a ideia de festejar o início da minha vida activa no cabeleireiro (afinal, é lá que vamos quando temos algo especial) e estou tentada a fazer um corte mais radical que o habitual corte das pontas espigadas. O problema é que tenho o cabelo comprido e sempre que corto um pouco mais que o normal tenho momentos em que me arrependo de o ter feito, sinto que falta ali alguma coisa. Desde que pensei em cortar que ando numa indecisão constante: ora acho que é uma boa ideia, o cabelo precisa e a auto-estima sai reforçada, ora penso (sempre que o penteio) que devo ficar quieta e não fazer grandes mudanças. Se optar pelo corte mais drástico e, na eventualidade de não gostar, é verdade que o cabelo acaba por crescer só que o verdadeiro drama é enquanto não cresce. Fico a sentir-me careca aquele tempo todo?!
Esbarrei agora no video promocional das novas calças de uma marca portuguesa e como gosto de uma boa publicidade, resolvi partilhar aqui. Em primeiro lugar, o homem é giro que se farta, depois pelo motivo do anúncio porque esta coisa de haver umas calças de tamanho universal é algo que me agrada bastante (para evitar tristezas quando visto umas calças e noto que estou mais gorda andei a comer demais).
Não sou capaz de compreender o motivo pelo qual temos de atrasar o relógio nesta altura do ano. Sabe muito bem dormir mais uma horinha nessa noite mas a partir daí o dia acabar às seis da tarde é coisa para deprimir qualquer pessoa! Eu sei que o génio que teve a ideia pretendia poupar energia (das velas, na altura) só que este argumento parece-me bastante desajustado no ano em que vivemos! Portanto, proponho que (com a máxima urgência) seja feita uma reavaliação da situação e se tenha uma ideia melhor do que esta. No fim de contas, isto só contribui para a frustração da maioria das pessoas, diminui a produtividade e arrisco-me a dizer que tem impactos sérios na esperança de vida de quem não gosta nada deste horário. E tenho dito!
E o jeitaço que não dava os 190 milhões do euromilhões? Quando ouvi nas notícias o valor do prémio fiquei com o cérebro a fervilhar...tenho (tinha) tantos e tão bons planos para aquele dinheiro todo mas já sei que que a (maldita) sorte me fugiu!!! Grande sacana! (pelo menos o prémio ficou por cá, espero que o vencedor tenha juizo a estourar o dinheiro)!
No geral, a falta de educação é coisa que me irrita bastante, seja porque alguém se "esquece" de pedir licença para passar ou quando não pedem desculpa quando me calcaram um pé. São coisas tão simples, não custam nada a ninguém só que há pessoas que gostam que um dos seus traços de personalidade seja a falta de educação! É uma estupidez de todo o tamanho mas vá-se lá perceber a cabeça desta gente!
Falo disto a propósito do mais recente (e mais marcante) episódio que me aconteceu com alguém próximo, numa situação tão simples quanto curriqueira. Pois que fiz um "favorzinho" à dita pessoa (que ainda me custou uns minutitos) e, no fim, o agradecimento foi substituído por aqueles típicos ditados populares que estas usam para demonstrar que se desenrascariam de qualquer forma, independentemente do trabalhinho que tive (que não serviu para nada). Não é bonito, nada bonito mesmo e deixou-me para lá de irritada! Se realmente se desenrascava sem a minha ajuda, qual o motivo para a ter pedido mal me entrou pela porta dentro? Os meus pais e amigos dizem-me que sou demasiado picuinhas com estas coisas, que não se deve valorizar estas atitudes. Eu acho precisamente o contrário, acho que se nunca exigir educação (em coisas simples ou não), as pessoas acabam por se habituar e achar que somos todos seus servos. Em relação à situação que referi, ainda estive para refilar mas confesso que pensei nas consequências que isso poderia implicar no relacionamento de familiares com essa pessoa e acabei por me calar (e ficar a remoer no assunto). É nisto que dá, quando as pessoas mais velhas não respeitam as mais novas (e as mais novas não exigem respeito)! Depois não me venham dizer que os adultos são o exemplo. Exemplo são os bem-educados, independentemente da idade!
Alguém que avise a Luciana Abreu que se esqueceu da parte de baixo do vestido. Quando está sentada só se vêem pernas! Não que sejam más porque não são, de todo, mas para esta hora não me parece bem!
Não é que seja um facto especialmente relevante o que vou contar mas eu gosto de partilhar estas pequenas coisas convosco. Hoje, o meu lanche será (quer dizer, foi) um* grande, belo e saborosíssimo dióspiro. Só para acicatar ainda mais a vossa inveja, posso dizer que foi acabadinho de colher. Adoro isto de colher fruta e poder saboreá-la logo de seguida. Tal como adoro ir ali à horta apanhar uns espinafres e uns raminhos de salsa para fazer um batido logo de manhã ou então colher umas folhas de alface para fazer uma salada. É um pequeno luxo que, infelizmente, poucas pessoas podem usufruir. Algumas não dão importância a estas coisas mas eu pelo-me por alimentos caseiros. São incomparavelmente saborosos e o facto de crescerem sempressas e sem aditivos agrada-me muito. Eu tenho um fascínio enorme pela cidade, no entanto, a vida do campo tem coisas fantásticas que contribuem para a melhoria da qualidade de vida. E agora que se aborda exaustivamente a importância de uma alimentação cuidada e alimentos biológicos valorizo ainda mais o que se produz cá por casa.
Quando penso no futuro acabo sempre por ficar com aquela sensação de frustração por não saber qual escolher. Gostava de usufruir do meio termo: perto da cidade e perto do campo, para tirar partido do melhor dos dois!
*Disse um mas na realidade já marcharam...três! Estavam maduros e se ali continuassem acabavam por ficar estragados. O que vale é que são fresquinhos e caseiros, por isso vou acreditar que não me fazem mal nenhum!
A qualquer hora do dia (e da noite), acho que é raro aquele em que digo "não tenho fome". Arranjo sempre espaço para algo mais, mesmo quando acabei de comer pouco tempo antes (e sei que devia ficar por ali) mas é irresistível. Adoro comer e raramente resisto a alguma coisa que gosto (principalmente chocolate e tudo o que o contenha). Isto não seria um problema, se comesse um bocadinho e me ficasse por ali mas, com a minha mente de esfomeada acabo por comer demais. Escusado será dizer que nos dias em que estou chateada/aborrecida/furiosa, acabo por me vingar na comida e como tudo o que me aparece à frente. Chocolate, pão, frutos secos...tudo o que me lembrar que existe eu ataco. É um facto que não me serve de nada, não resolvo problema nenhum mas sinto-me reconfortada naqueles brevíssimos momentos. Claro que, uns minutitos depois, estou profundamente arrependida e fico pior ainda quando a minha barriga e o meu rabo se vingam de mim (em forma de gordura) por tudo o que devorei. A parte mais parva de tudo isto, é que enquanto como, digo para mim própria que não é correcto e devia comer um pouco e parar. Mas não páro! Já li e ouvi muita coisa sobre fome emocional, sei algumas estratégias só que naqueles momentos mesmo complicados, nada resulta e acabo por ceder à tentação. Sou muita fraca nestas coisas, sei que me arrependerei se continuar mas ainda assim continuo até me sentir emocionalmente melhor. Por mais estratégias que se conheçam, a solução é mesmo alterar os pensamentos e "programar" a cabeça para os conhecidos pensamentos magros. E resistir, que é o meu maior desafio.
Ter demasiado tempo livre não ajuda nada mas não é desculpa para os excessos. Porque se agora é por ter tempo de sobra, um dia que trabalhe será pelo stress e problemas do dia-a-dia. Já disse antes e repito: é preciso alterar a forma de pensar e ser resiliente. Não desistir de resistir às tentações. Tal como considero que a resistência no exercício físico poderá ajudar a resistir em momentos menos bons da vida, acho que aprender a resistir às tentações alimentares em dias maus terá o mesmo efeito. E assim, torna-se possível fazer um trajecto sem desvios e focado apenas nos objectivos definidos. Seja na alimentação ou em qualquer outro trajecto que surja!
Hoje, vê-se por todo lado grandes incentivos para ter uma alimentação saudável. Eu sou uma grande fã de comer bem mas há dias em que só apetece comer tudo aquilo que tem quantidades proibitivas de açúcar. Como hoje. Não sei se é de ouvir falar muito do tema, não sei se será da chuva, a verdade é que me estou a deliciar com um bela panqueca de aveia com queijo fresco, bem regadinha com mel e polvilhada com canela. Adoro, adoro, adoro! Não será seguramente o mais adequado para o dia de hoje mas, se faço uma alimentação cuidada nos restantes dias, hoje posso (e preciso mesmo) de abusar!!