Mais um ano que chega ao fim. Um ano difícil que só melhorou neste último mês com o meu primeiro trabalho. Agora, é hora de reflectir e traçar novas metas para mais 365 dias que aí vêm. Um ano que promete ser difícil (como os anteriores) mas que, acredito eu, será um grande ano! Espero que para vocês, 2015 seja um ano fantástico e que, sem atropelar ninguém, consigam ser e fazer outros felizes! Também eu quero ser e fazer outros felizes, quero ser uma pessoa melhor, mais organizada, mais disponível, menos pessimista!
Feliz 2015 para todos (e agora vamos lá enfiar-nos nas roupinhas com brilhantes e comer/beber até não pudermos mais)!
Eu quero, aliás, eu preciso de ser mais organizada! Com a quantidade astronómica de coisas que tenho para fazer nas próximas semanas, se me dispersar muito, deixo de ter tempo para viver! Alguém tem dicas milagrosas para isto?
Hoje, ao jantar, ia-me engasgando com um pedaço de cenoura quando ouvi uma notícia sobre: técnica inovadora para acabar com a celulite. Arrebitei logo as antenas para ver se não seria mais uma brincadeira mas parece que pelos "States" já se faz há uns tempinhos. A técnica é um nadinha chocante para os mais sensíveis mas como há anestesia local o possível choque é rapidamente esquecido com o novo rabo, livre de celulite! É rezar para que tenha efeito prolongado e para que chegue a Portugal em tempo útil, isto é, antes de ter idade para ser avó! É esperar!
Depois de uns dias de ausência, eis que volto à vida "blogueira" para um relato breve dos meus últimos dias! Entre dois trabalhos (em dois sítios diferentes) e tudo o que lhes está associado, tenho tido muito poucos momentos de descanso! Hoje de manhã, à frente do espelho, o contorno vermelho dos meus olhos dava a sensação que tinha andado a fumar umas coisas mas juro que não ando nessas vidas, preciso "só" de dormir um pouco mais!
Relativamente aos últimos dias, muita coisa há para contar mas isso terá de ficar para uma altura em que tenha mais de dez minutos para escrever! Posso adiantar que muito boa história virá aí, que isto de passar o dia a observar pessoas num supermercado tem muiiito que se lhe diga! Agora vou dormir...ou talvez não seja má ideia pensar antes nos presentes de Natal...
Este podia muito bem ser o meu lema de vida. Não é que me orgulhe mas tenho alguma dificuldade em organizar-me. Bem, digo alguma para não dizer muita porque sou, efectivamente, a pessoa mais desorganizada que conheço. No geral, com tudo e desde sempre! São as cartas, os livros, a caixa dos óculos, a pen (já tive umas quinhentas e perco-as todas), o comando do portão e tantas outras coisas que engrossam dramaticamente esta lista (e me fariam sentir humilhada neste blogomundo)!
As pessoas mais organizadas devem estar a abanar a cabeça e a pensar como é que eu não me consigo organizar no meu pequeno mundo (nada que os meus pais também não façam), entre as cartas do meu queridíssimo ministério das Finanças, os avisos de recepção que recebo dos CTT pelas candidaturas que me farto de enviar ou a papelada inerente ao meu recente trabalho (que não é assim tão pouca). Mas espantem-se porque isto é só uma amostra porque ainda me sobra tempo para perder de vista o meu telemóvel, a chave do carro ou de casa (que normalmente me falham quando estou cheiiiia de pressa para sair)! Já tentei milhões de vezes corrigir esta falha gravíssima (que me impede, claramente, de ser a mulher que todas as mães sonham para os seus mal-habituados filhos) só que vem sempre um dia em que tenho menos vontade tempo e lá volta o caos ao meu quarto. É ver roupa, dossiers e papelada em cima da secretaria à espera de ordem (nem falo do armário) e a minha mãe pertinho de um ataque de nervos. Não adianta explicar-lhe que tudo será arrumado quando me apetecer sentir motivada a fazê-lo (quem nunca teve aqueles ataques súbitos arrumação que se acuse) mas eu preciso de sentir as consequências da desorganização na pele!
Se na semana passada recebi o melhor presente de Natal de sempre, a verdade é que só ontem é que a casa se encheu do verdadeiro espírito de Natal! Estava decidida a deixar tudo feito ontem e lá fui para a arrecadação tirar tudo o que fossem enfeites: árvore, bolas, fitas, luzes e figuras do presépio. Em três horas ficou tudo prontinho e espectacular (bem, não estará à altura de decorações profissionais mas asseguro-vos que estão bem bonitas). O que eu gosto mais nesta época do ano é de sentir este cheirinho a Natal nestas pequenas coisas! Fica tudo mais luminoso e mais feliz! A(lguma)s pessoas andam mais simpáticas e é um mês particularmente agitado com as compras, as carradas de jantares de Natal onde se tenta estar presente (e onde se tenta não aumentar mais de um tamanho de roupa), os preparativos para a consoada que envolvem tarefas espectaculares como fazer as rabanadas, os sonhos ou as bolachas (e devorar metade delas ainda quentes)! Mas o que mais gosto do Natal é ficar à mesa "toda" a noite a conversar em família sobre tudo e sobre nada! E embora não goste nadinha de frio, sinto-me ainda mais envolvida pelo espírito natalícia com as temperaturas gélidas dos últimos dias. É chato, andamos na rua que nem ursos polares mas Natal que é Natal pede casaquinhos de pêlo e roupa bem aconchegaqda aos ossos!
O meu resume-se a: estarrecer à frente da televisão (e do computador)! Depois de uma semana de trabalho e de um sábado de loucos, só aguardo que o meu corpo ganhe vontade de se levantar de onde está para me esticar na cama, com o meu saquinho de água quente! Há quem queira muito jantar fora, ir ao cinema ou sair para qualquer lado mas eu só consigo imaginar-me a dormir! "Tristeza, tão nova e com ideias de avózinha" é o que devem estar por aí a pensar. É deprimente, eu sei mas com este frio também teria de casa a parecer um urso, o que não combina nada com o espírito de sábado à noite!
Já tinha perdido a esperança de começar a trabalhar este ano. As poucas respostas que recebia eram todas negativas e começar a trabalhar de um momento para o outro era coisa que, para mim, só acontecia aos outros! Antes, parava muitas vezes para pensar o que me faltava para ser feliz e o pensamento era sempre o mesmo. Ter trabalho é o que dá ritmo à vida, ainda que existam outras tantas coisas que a preenchem com um lugar tão grande ou maior ainda do que ele! Mas não o ter é como se faltasse uma parte e com o tempo, deixa de haver coisas para fazer e a frustração instala-se tomando conta dos dias! Apesar disto e ainda que tenham sido os piores tempos que me lembro de viver, percebi o que quero levar para o futuro: gostaria muito de ter sempre um tempinho (e motivação) para o exercício físico, cuidar da alimentação e ler sempre (nem que seja uma página) do livrinho de cabeceira. Aprendi que há coisas "simples" que têm um impacto extraordinariamente positivo e me fizeram sentir melhor, mais feliz apesar de faltar sempre qualquer coisa...que agora não falta! Gostava de garantir a mim própria que nunca mais ficaria sem trabalho (quem não gostaria?), pena não ter qualquer tipo de poder para isso! Resta-me ser competente, lutar sempre e nunca desistir! E por falar em competência, hoje tirei o corpito da cama bem cedo para organizar os próximos dias e espera-me um longo dia à frente do computador. A parte boa é que já não é para vasculhar os anúncios de emprego! Há dias felizes...
Estou completamente rota! Depois de três dias (inesperadamente) intensos entre a preparação das sessões e o tempo de trabalho efectivo, amanhã terei uma "folga" que não será mais que um dia para organizar as próximas semanas até ao Natal! Já não me lembrava de trabalhar tanto (e com tão pouco tempo) desde que acabei o curso mas estou demasiado feliz para perder tempo a pensar nisso!
Não me refiro à árvore ou ao presépio mas o primeiro presente recebi-o hoje, ao fim da manhã, quando o telemóvel tocou! Do outro lado estava alguém com uma proposta de trabalho. Ia esboçar um largo sorriso quando a senhora me diz que tinha de começar hoje, duas horas depois deste telefonema, teria que estar no meu primeiro local de trabalho. Como sou uma pessoa com reflexos um tanto lentos, só me apercebi do desafio que tinha em mãos quando desliguei a chamada mas ainda assim não abalou a minha felicidade! Também acho que seria difícil tendo em conta a vontade que tinha (e tenho) de trabalhar! Não vou dizer que não quero mais presentes de Natal porque estaria a mentir à descarada mas sem dúvida alguma que este foi melhor presente que poderia receber! Haverá melhor maneira de começar a semana? Não me parece!