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diasdechocolate

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Valorizar (-se)

Cada vez mais penso nisto: valorizar. Valorizar-me, valorizar os meus e as minhas bençãos diárias. Preocupar-me em viver melhor comigo e com os meus. Com aqueles que me fortalecem e me enriquecem, com aqueles que não se importam de me ouvir, mesmo dizendo coisas sem interesse algum! Atenuar o que não é tão bom, o que não se identifica com o meu estilo de vida, com o meu pensamento, com os meus valores. E, no mesmo sentido, contribuir para que as minhas pessoas vivam melhor, mais felizes e mais saudáveis! Há pessoas tóxicas (demasiadas, infelizmente) que se preocupam demasiado com a vida dos outros. Melhor dizendo, preocupam-se demasiado em atrapalhar a vida e difamar os outros. Coitados! Se soubessem o quão miseráveis são por isso nem a boca abriam, nem de casa saiam. Infelizmente, têm audição para continuarem dia após dia a destilarem veneno, acreditando que dessa forma se engrandecem, se tornam melhores do que esses outros. Ouvi, um dia, que alguém que reluz é sempre alvo preferido dos que não suportam a luz de alguém. Porque não brilham, porque não se esforçam por alcançar essa luz e acham que, por isso, ninguém pode brilhar. São pobres (ainda que com muito dinheiro), são tristes (ainda que sorriam), são falsos (ainda que apregoem muito a verdade). E, claro, têm demasiado tempo livre. Podiam investi-lo em si, nos seus conhecimentos, na melhoria da vida de alguém! Desperdiçam a vida a (tentar) estragar os dias dos outros. Se fossem importantes, ainda era capaz de lhes dizer que o ódio e a raiva que transmitem só enriquece quem tentam inferiorizar! Acredito "as voltas que a vida dá" equilibrem a vida daqueles que lutam e fazem o bem e ignorem os que só querem importunar! A vida é tão melhor quando ajudamos os outros, quando alcançamos os nossos objetivos, quando somos felizes. Para quê perder tempo com com coisas sem importância nenhuma?!

Coisas de trabalhadora independente #3

Sábado de manhã, perspetiva de jantar com uma amiga especial, esperança num fim de semana tranquilo, sem grandes chatices. No final de um treininho caseiro, eis que saco do telemóvel e vejo um email da minha querídissima Segurança Social! Primeira reação: a Segurança Social envia emails ao sábado de manhã? Não chegava importunar as pessoas com os pagamentos?! Adiante. Percebi logo que deveria ser por causa do pagamento mensal. Abri o email e ia tendo um AVC quando li o valor que teria de pagar. Depois de ter despejado todos os palavrões que me lembrei (e ainda demorou um bom pedaço), fiquei ali um bocado incrédula a pensar na percentagem que este valor representa naquilo que ganho, mensalmente. A perspetiva não é boa, aliás, é negra. Mas muito negra, mesmo! Acho inacreditável aquilo que todos pagamos para o Estado mas, particularmente, os trabalhadores independentes e, pior, aqueles independentes que não têm grandes despesas a cargo, como renda de casa, luz, água ou outros gastos. Nem me refiro a despesas com combustíveis e desgaste de carro associado ao facto de trabalhar (quase todos os dias) em três locais distintos! Já para não falar do IVA trimestral e do IRS....só impostos! Nestes momentos, dá-me mesmo muita vontade de mandar tudo e todos para o c#&$%&& e candidatar-me a administradora da Caixa Geral de Depósitos. Ganharia um balúrdio (muito mais do que o cargo merece), não teria que apresentar qualquer decaração de rendimentos e não teria que sentir vergonha por não o fazer.

Infelizmente, viver em Portugal não é apenas disfrutar das paisagens e da boa comida, é também ser roubado(a) à descarada por uma classe política que há muito se tornou protetora dos ricos e desavergonhados, que permite que alguns ganhem largas centenas de milhares de euros, financiados por aqueles que se levantam todos os dias para trabalhar horas a fio, com boas e más condições! Não é de agora, não é da cor política. É da mentalidade do chamado povo que exige muito pouco a quem ganha muito para o pouco que faz! Cínicos, corruptos, descarados.....acho que ficaria aqui toda a tarde a insultar esta malta mas vou apanhar ar enquanto não chove a ver se mudo o astral. Deposito todas as minhas esperanças na ideia de que tudo isto será só uma fase. Os últimos tempos têm sido exigentes mas acredito que melhores tempos virão por aí!

 

 

Mas continuo com a questão inicial, a segurança social envia mesmo emails ao sábado?

 

 

Digam: S-E-X-T-A-F-E-I-R-A

Eu digo com todo o gosto. O mês de Outubro foi toda uma animação com muitas e muitas horas de trabalho e menos descanso do que gostaria. É verdade que passou num ápice mas foi dos meses mais duros desde que trabalho. Só para não me desabituar da correria, Novembro será um nadita pior. Com mais trabalho do que no mês anterior e com dias bem mais pequenos, em que só apetece lareira, livro e cházinho. Posto isto, é preciso aproveitar muito bem cada minutinho do fim-de-semana que, o sacana, passa quase sem se dar por ele. Como trabalho ao sábado de manhã, estou sempre um pouco limitada no que faço ao longo desse dia (as tarefas domésticas não se fazem sozinhas, lamentavelmente) mas, sinceramente, é o meu dia preferido da semana. Nem que esteja sempre ocupada. A ideia de não ter obrigações para o dia seguinte, puder tomar o pequeno-almoço em família e não ter de fazer dezenas e dezenas de quilómetros pra trabalhar conforta-me o espírito de uma forma que não tem peço. Mas, esqueçamos o trabalho, e concentremo-nos no essencial: sexta-feira, está sol, está quentinho e só quero que chegue às 20h com alguma pressa para ter dois dias de descanso (o feriado soube a pouco)!

Superação (psicológica)

Sou pessoa que stressa. E que stressa por tudo! Com o trabalho, com o peixe que está no forno, com as diversas tarefas que tenha que fazer por casa... Tento controlar-me, pensar positivo e respiro fundo muitas vezes mas continuo sempre com aquela sensação que há algo mais por fazer. Como é óbvio, isto deixa-me psicologicamente cansada nas múltiplas tentativas que vou fazendo para organizar (ao segundo) todos os passos que tenho que dar. Quando altero a rotina, pior ainda! No início da semana, tive que alterar ligeiramente os meus horários, caso contrário, as vinte e quatro horas seriam escassas para tudo! Fui dormir, com o esquema todo no pensamento e revi-o mentalmente, vezes sem conta! Com isto, em vez de descansar o cérebro fiz exactamente o oposto! Estava cansadíssima mas aquela excitação/ansiedade/medo de me atrasar para algum dos compromissos só me permitiu adormecer depois de mais de duas horas de voltas constantes na cama! Estava capaz de trepar paredes! Acabei por adormecer mas acordei muito antes do despertador dar sinal, receosa de não o ouvir. Levantei-me mais cedo e lá fui à minha vida. E consegui fazer tu-do, tudinho o que tinha planeado (sempre a correr e em stress, mas lá consegui). A verdade é que também é nestas alturas que provo a mim mesma que sou capaz e, por incrível que pareça, sinto-me mais enérgica e motivada em comparação com os dias mais tranquilos. Acho mesmo que preciso de ter muitas coisas para me ocupar para a mente não divagar e ficar preguiçosa. Já na faculdade sentia isto, só conseguia concentrar-me (à seria) quando tinha uma data de frequências, testes e avaliações práticas todas concentradas em poucos dias e, felizmente, nunca ficou nenhuma cadeira perdida para lá do suposto! Acabava as épocas de frequências cansada, exausta mesmo, precisamente por ficar demasiado nervosa a cada prova! Os próximos meses serão de muito, muito trabalho e, como tal, terei que me reforçar a todos os níveis sob pena de ficar arrasada! O meu pai diz-me muitas vezes que tenho de acreditar que sou capaz e ir à luta, todos os dias, pelo que quero mesmo com adversidades. E tem razão! Mas falta-me organização e resiliência. Algo que tenho que investir para resistir aos próximos tempos!