Como é que estamos a 30 de Dezembro e ainda 2ontem" estavamos a começar 2016? Alguém me explica como passaram trezentos e tantos dias sem quase me ter apercebido?! Enfim...não vale chorar agora, vale sim lançar 2017. Todos os anos tento fazer um especie de revisão-análise desse ano e definir o que quero fazer ou alterar no seguinte. Como não podia deixar de ser, também este ano o fiz (estou a fazer) e também este ano espero mudar muito no que aí vem! Na verdade, as mudanças que se planeiam nos primeiros segundos de 1 de Janeiro são concretizáveis em qualquer altura mas tenho (temos todos) aquela motivação extra por estarmos a pedir em conjunto com uma data de pessoas "determinadas" a mudar tudo com a viragem do ano. Mas prontoS....
Acima de tudo, que seja um ano com saúde, amor, trabalho e aquelas coisas "básicas" que tão importantes são. Espero que seja um ano arrebatador nas áreas que mais desejarem e que sejemos mais felizes...connosco e com os que nos rodeiam!!! Feliz 2017!!!
Tal como previa, esta semana foi terrivelmente cansativa: arrancar todos os dias a alta velocidade às 6h30, treinar e trabalhar até às 20h. A somar a isto, várias centenas de quilómetros muita chuvinha e um desejo em mente: chega, sexta-feira mas rápido! Acho que este sentimento é transversal a muita, muita gente! A pouco mais de uma semana do Natal, a malta (eu incluída) já só pensa em descanso e convívio com a família...e sim, numas rabanadas também... e em bolo rei...e em pão-de-ló. Mas tenho que assumir que me sinto uma franga. Basta vir uma época com mais trabalho que fico que nem uma flor de estufa quando apanha uma corrente de ar. Uma lástima!! Mas se é verdade que acabo uma semana terrível de trabalho (a bem dizer, só acaba lá para as 20h), acho que me espera um fim de semana de loucos já que nem um presente de Natal comprei e, tendo em conta que este é o último fim de semana antes da festança...bem, acho que vou dar mesmo em doida!!
Domingo à noite é hora de voltar a ligar o computador, aviar o máximo de emails possível, bisbilhotar umas coisitas no facebook e projetar todas as idas e volta da próxima semana. E diga-se que esta vai ser bem intensa e especialmente penosa. Depois de duas semanas com feriados pelo meio, expliquem-me: como sobreviver a uma semana com 10 horas de trabalho diárias, sem feriado?! Já me imagino a chegar ao próximo fim de semana (vem depressa meu querido) mais perto de um farrapo que outra coisa. Ainda não comprei presentes de Natal mas também não pensei no que comprar! Tenho uma carrada de trabalho para fazer e só me apetece esticar na minha caminha e não fazer nenhum! Tenho umas decisões (mas daquelas decisões meeeesmo importantes) para tomar e estou a adiar e adiar e adiar porque....não sei o que fazer, não quero pensar! Está bonito, isto! Nestes momentos, acho que só o chocolate me pode valer mas, tendo em conta que o Natal não tarda, fico-me pelo chá e vou dormir, que é o melhor que se pode fazer!!!
Estas duas últimas sextas têm um sabor agridoce: são depois de um feriado e antes do fim de semana, uma espécie de segunda-feira mascarada! Ok, é bom, não digo que não mas mantêm o sabor levemente amargo para quem trabalha na sexta (e no sábado). Claro que todos os que podem (ou puderam) utilizá-las como um prolongamento do descanso não tem estes problemas, quem não pode (euuuu) têm que se animar com pequenas coisas boas que acontecem ao longo do dia. Hoje, por exemplo, foram umas panquecas que me arrancaram da cama (estavam super deliciosas), depois o sol (e calor) que nos brindaram hoje mas confesso que a notícia bombástica de sexta foi ter percebido (às 14h) que só trabalharia até às 17h (yeahhhhhhhh) e não até às 18h, como andei convencida a semana toda! Podem pensar que é só uma hora a menos mas não meus amigos, é mais uma hora de quase fim-de-semana (quase porque amanhã ainda se trabalha)!!!
Há uns dias recebi um email da Segurança Social que me obrigou a acelerar para tentar resolver o problema. Hoje, tive que repetir a dose e, ao contrário do que pensei inicialmente, a coisa não correu assiiiiiiim tao mal! Sempre ouvi cobras e lagartos quer da Segurança Social quer das Finanças mas, das experiências que tive até hoje, constato o seguinte:
1. Da primeira vez cheguei pouco antes das 10 horas e, felizmente, esperei pouco. Sai por volta das 11h40 com o meu problema mais ou menos resolvido. Hoje, nem cheguei a aquecer a cadeira da sala, esperou menos de cinco minutos. Que alegria!!
2. Existia (e ainda existe) o preoconceito face aos funcionários públicos nestas instituições. Das diversas vezes que tive que ir a qualquer uma das duas, raramente fui mal atendida. Sim, raramente e hoje voltei a confirmar a tendência! Fui muito bem atendida pelas pelas pessoas de quem precisei de ajuda. Competentes, simpáticos e atenciosos. Não fazem mais do que a sua obrigação?! É um facto mas acho que devemos reconhecer e agradecer até quando as pessoas respeitam as suas competências. Fica tudo mais fácil! É bom perceber que estes organismos públicos, com todos os inconvenientes que trazem, estão a evoluir, quer em condições físicas quer no seu funcionamento!
3. Ouvia (e ainda oiço) algumas pessoas queixarem-se da desinformação generalizada que paira sobre estes funcionários. Por sorte (ou não), sempre que questionei quem me atendia nunca notei desinformação propriamente dita. É certo que, por vezes, não nos respondem de imediato porque são questões mais específicas que só a malta dos gabinetes responde.
4. Por último, só a lamentar o que se paga. Quem é trabalhador independente sabe do que falo, quem não é....também sabe. Paga-se muito pelo pouco que se recebe ou que se irá receber, futuramente mas isso já é outra conversa!!
A 1 ou 8 de Dezembro, damos por aberta a época natalícia cá em casa! Este ano, não foi excepção! Logo após o almoço, fui à dispensa arrancar de lá tudo para embelezar a casa. O pai tratou das luzes no exterior da casa, as mulheres decoraram a árvore e trataram do presépio e assim se arrancou esta época tão aconchegante. Não pelos presentes mas por todo o espírito que vivemos e que deveria ser transversal aos restantes dias do ano. Às vezes penso como seria o mundo se vivessemos com mais paz, se fossemos tão solidários como nestes dias, se nos lembrassemos dos outros tanto como o fazemos nesta época do ano. Tenho pena que não seja assim e talvez pareça tótó em afirmar que conservo alguma esperança no futuro. Enquanto este futuro não chega, vou vivendo nesta linda bolha natalícia e aproveitar os dias que faltam até ao dia especial que isto passa sempre a correr!!!